Dirigidos aos leitores apressados
1. Agradecia aos comentaristas impulsivos que me indicassem exactamente aonde é que eu alguma vez recomendei, sugeri ou louvei medidas coercivas contra pessoas por causa das suas escolhas sexuais, ou outras.
É precisamente por acreditar no direito de escolher que acho que as pessoas, para o fazer, precisam de informações correctas em vez de folklore.
2. Agradecia, também, que me indicassem onde é que eu fiz apelo a considerações morais ou religiosas. Pelo contrário, o início deste debate foi a minha intervenção junto de Pedro Sette Câmara n'O Insurgente sugerindo precisamente que os argumentos religiosos ou morais nesta questão eram menos apropriados devido à diversidade ou ausência de convicções nesse sentido de muita gente.
Será aqui uma questão de inatenção na leitura ou de functional illiteracy,
como dizem os pedagogos ingleses?