Saturday, June 30, 2007

VERDADES INCONVENIENTES

Sexualizing Everyday Life: from Mann and Nabokov to Sheik al-Hilaly

by Roger Sandall

Um novo artigo do antropólogo australiano Roger Sandall no Portolani Special. O autor desenvolve um comentário bastante relevante sobre as declarações do Sheikh Taj al-Din al-Hilaly. Recorda-se que este clerigo árabe provocou imensa indignação, não só na Australia onde reside, mas um pouco por todo o ocidente.quando pproclamou que as mulheres australianas, semi-vestidas passeavam como ‘exposed meat’.

Será que o clerigo muçulmano tinha alguma razão? Roger Sandal não tem papas na língua e diz o que muitos pensam mas não ousam dizer.

Friday, June 29, 2007

PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO

Dirigidos aos leitores apressados

1. Agradecia aos comentaristas impulsivos que me indicassem exactamente aonde é que eu alguma vez recomendei, sugeri ou louvei medidas coercivas contra pessoas por causa das suas escolhas sexuais, ou outras.

É precisamente por acreditar no direito de escolher que acho que as pessoas, para o fazer, precisam de informações correctas em vez de folklore.

2.
Agradecia, também, que me indicassem onde é que eu fiz apelo a considerações morais ou religiosas. Pelo contrário, o início deste debate foi a minha intervenção junto de Pedro Sette Câmara n'O Insurgente sugerindo precisamente que os argumentos religiosos ou morais nesta questão eram menos apropriados devido à diversidade ou ausência de convicções nesse sentido de muita gente.

Será aqui uma questão de inatenção na leitura ou de functional illiteracy,
como dizem os pedagogos ingleses?

Wednesday, June 27, 2007

O PERIGO CRESCENTE DE UM IRÃO NUCLEAR


O MUNDO ESTÁ PERIGOSO

John Bolton, ex-Embaixador americano junto das Nações Unidos, fala sobre a falta duma política clara no Médio Oriente

Um artigo de Melanie Phillips

A voice in the wilderness

Not for the first time, John Bolton has spoken the plain truth about the parlous danger to the free world and its ever more supine failure to confront it. He has told the Jerusalem Post that time is running out over Iran and yet the US administration remains in deep denial, so much so that it is actively helping the enemy:

Sanctions and diplomacy have failed and it may be too late for internal opposition to oust the Islamist regime, leaving only military intervention to stop Iran’s drive to nuclear weapons, the US’s former ambassador to the UN, John Bolton, told The Jerusalem Post on Tuesday. Worse still, according to Ambassador Bolton, the Bush administration does not recognize the urgency of the hour and that the options are now limited to only the possibility of regime change from within or a last-resort military intervention, and it is still clinging to the dangerous and misguided belief that sanctions can be effective. As a consequence, Bolton said he was “very worried” about the well-being of Israel. If he were in Israel’s predicament, he said, ‘I’d be pushing the US very hard. I am pushing the US [administration] very hard, from the outside, in Washington…

‘The current approach of the Europeans and the Americans is not just doomed to failure, but dangerous,’ he said. ‘Dealing with [the Iranians] just gives them what they want, which is more time… We have fiddled away four years, in which Europe tried to persuade Iran to give up voluntarily,’ he complained. ‘Iran in those four years mastered uranium conversion from solid to gas and now enrichment to weapons grade… We lost four years to feckless European diplomacy and our options are very limited.’

Indeed. The realist lunatics have taken over the Washington asylum, siren voices are pushing for further appeasement of and ‘engagement’ with Iran and other Islamists, and President Bush appears to be paralysed. History will judge him not so much for the mistakes made in Iraq but for the much more fundamental failing—that he would not exercise the leadership required to back those in his administration who had courage and vision against those who preached defeatism and surrender. It’s always about character in the end — and in the end the consequences will now be so much more appalling.


Article printed by permision from Melanie Phillips’s Diary: URL to article: http://www.melaniephillips.com/diary/?p=1566

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QUESTÕES DE SAÚDE


Mais sobre comportamentos de risco

via O Insurgente

Questões de saúde são questões intimamente ligadas à política. Muitos dos comentários sobre o meu recente post referente a comportamento sexual e saúde mostram que a ignorância impera neste domínio. Alguns jovens, influenciáveis e analfabetos em questões de fisiologia, embarcam num caminho perigoso sem conhecer os riscos. O falso pudor da maioria é utilizado por activistas sem escrúpulos para promover, sem protesto, a sua agenda e o recrutamento de adeptos.

Estou habituada ao terrorismo verbal e, infelizmente, à estupidez. Quem teve alunos adolescentes conhece bem os sinais. Por conseguinte não fico demovida do meu propósito de tentar elucidar os ingénuos. Sei que para os outros não há remédio. Assim, quem quiser ter informações precisas e fundamentadas em investigações cientificas encontrará mais elementos num novo post de Portolani Special.

Tuesday, June 26, 2007

A IGNORÂNCIA MATA MESMO

A IGNORÂNCIA MATA MESMO

Meu comentário sobre o post ‘Bem no Alvo’ de Pedro Sete Câmara suscitou muita hilaridade e gargalhadas entre os tolinhos de costume.

Eles acham que não sei do que falo quando refiro as práticas insanitárias dos homossexuais como perigosas para a saúde. Acham que não queria também referir as mulheres que se livram (ou são forçadas) às mesmas práticas. (Evidentemente que, a fortiori, o sexo anal é igualmente, o mais, prejudicial para a mulher). Vamos aos meus credenciais para falar da questão em causa.

Comecei a interessar-me por este melindroso assunto quando um querido amigo meu e do meu marido, homossexual assumido, morreu com SIDA em 1985, um dos primeiros portugueses a ser atingido mortalmente. Ele, e outros bons amigos, também homossexuais, e terrivelmente impressionados com essa morte, então contaram-nos em chocante pormenor muitos detalhes sobre o seu estilo de vida. Foi assim que comecei a perceber pela primeira vez que estávamos a enfrentar um grave flagelo.

Mais tarde, quando observei as façanhas do ‘gay lobby’ e a sua tentativa de censurar a discussão, o meu interesse aumentou. E também, a minha indignação perante a irresponsabilidade criminosa tanto das autoridades como dos próprios adeptos do ‘gay lobby’. Mais tarde, lendo Michel Foucault e outros relativistas pós-modernos, percebi que fazia tudo parte de uma campanha bem orquestrada e proclamada para destruir a ‘sociedade burguesa’. O alcance político desta campanha merece tratamento separado. Por agora, em face do ‘negacionismo’ dos tais tolinhos, informo os meus leitores que está disponível no meu site Portolani Special um documento inteiro que trata em pormenor do problema médico-social.

Recomendo também a leitura de David Horowitz em: http://www.frontpagemag.com/Articles/ReadArticle.asp?ID=8272

O autor refere um capítulo do seu livro The Politics of Bad Faith, chamado:’A radical holocaust’ onde ele descreve a política seguida pelo ‘Gay Lobby’. Política essa que entre 1969 e 2003 matou 468,000 americanos, mais do que a Segunda Guerra Mundial, e que continua a matar 40 000 por ano, metade dos quais menores de 25 anos.

Caso para rir, não é?

Sunday, June 17, 2007

OS FILISTEUS E ISRAEL


OS INSISTENTES ECOS DA HISTÓRIA

(Via O Insurgente)

Filisteus e Israel
The contemporary fight against anti-semitism

O Times Online publicou no dia 14 deste mês um artigo, com este título, de grande interesse, sobre a questão do boicote contra as universidades de Israel, boicote votado por uma minúscula minoria dos universitários britânicos. Minúscula, sim. Constituida por elementos da esquerda bronca e dura, sim. Mas o boicote foi decidido em nome dos muitos milhares de sócios que não se deram ao trabalho de assistir à reunião. O artigo, escrito por dois professores de eminência incontestável, discute o que é o anti-semitismo hoje. Recomenda-se a leitura e recomenda-se também a cuidadosa leitura dos mais de cem comentários. Os comentários em jornais britânicos ‘de qualidade’ como o Telegraph e o Times são bastante elucidativos, não só pelas opiniões registadas.

O meu propósito aqui não é de tratar da questão substantiva. Já o tenho feito em outros lugares. Queria hoje falar na reflexão que me veio ao espírito ao ler esta matéria.

O que mais choca é o baixo nível tanto de raciocínio como de conhecimento histórico, sem falar dos erros gramaticais e ortográficos, de alguns dos leitores. Antigamente quem lia estes jornais era suposto ter um certo nível de cultura. Hoje, lamentavelmente, muitos são filisteus. Filisteus! Eis o ponto a que queria chegar. Esta expressão, antes bastante utilizada para classificar o vulgar, o inculto, o bruto e o ignorante, é menos empregada hoje. Talvez porque a vulgaridade, a incultura, a brutalidade e a ignorância são características tão generalizadas na nossa sociedade que deixaram de ser notadas e tornaram-se aceites. Mas, afinal, donde vem a expressão ‘filisteu’?

Quem conhece alguma coisa do Antigo Testamento sabe que houve um povo, supostamente vindo dos lados da Creta, que invadiu a costa do território que mais tarde veio a chamar-se Palestina, e entrou numa feroz luta contra os israelitas. A Bíblia descreve este povo, os filisteus, como rude, inculto e violento. Mais tarde os gregos transformaram o nome da terra invadida pelos filisteus em Palestina e os filisteus em palestinianos.
A má fama, porém, persistiu ao longo dos séculos e dos milénios. A palavra filisteu ficou no nosso vocabulãrio como ficaram vândalo, ou huno. Foi ressuscitada em meados do século XIX nas ‘culture wars’ da altura, principalmente entre universitários alemães. Nessa altura havia quem criticasse fervorosamente o avanço da ciência e da indústria como inimigas da alta cultura. A classe média em ascensão, a detestada burguesia, era vista como porta-bandeira da ofensiva anti-cultura. Empenhando-se na ciência e na indústria, os burgueses eram vistos como filisteus. A etiqueta ficou e durante a maior parte do século vinte, no mundo anglo-americano especialmente, os intelectuais, da esquerda ou da direita, habituaram-se a classificar os anti-intelectuais como filisteus.

Hoje o círculo fechou-se. Ligamos a televisão e lá estão eles, os filisteus de novo empenhados em pilhar e destruir. E os seus defensores, que não percebem nada do assunto, aí estão também alegremente a aplaudir.

Saturday, June 16, 2007

O ANTI-SEMITISMO COMO DOENÇA DA ALMA

VINTE CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA DOENÇA DA ALMA

O anti-semitismo como defeito moral e intelectual

TWENTY PROPOSITIONS ABOUT A DISEASE OF THE SOUL

Anti-semitism as a moral and intellectual deficiency

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Publicado primeiro em O INSURGENTE do 25 de Abril de 2007

First published in O INSURGENTE on April 25, 2007

Now available here with English translation in Portolani Special

Thursday, June 14, 2007

ANALISAR O ANTI-SEMITISMO

A GUERRA CONTRA OS JUDEUS

Este é o 5º artigo numa série em que Melanie Phillips analisa a natureza do anti-semitismo. A sua leitura é recomendada. Andam por aí muitos cripto-antisemitas que, com argumentos convolutos, justificam o injustificável. Um dos sinais infalíveis é a notável preferência para criticar os israelitas e ignorar os crimes dos palestinianos. E sempre, sempre muitas mentiras sobre Israel, desde a invenção dum 'apartheid israelita' e esconder que há árabes no parlamento de Israel e combatentes árabes nas suas forças armadas até a repetição dos delírios de um Koestler sobre os Ashkenazis. Este último assunto será tratado num próximo texto.


THE WAR AGAINST THE JEWS (5)

The most contentious element of the argument against the academic boycott of Israel by Anthony Julius and Alan Dershowitz in today’s Times (read the longer version here) is that the boycott is ‘antisemitic’. While I agree that the boycott is indeed an example of Jew-hatred, some of their arguments struck me as rather weak and thus counter-productive. For example, just because boycotts of Jews have indeed been part and parcel of historic antisemitism does not itself prove —as the authors suggest — that this one must therefore be antisemitic, particularly since it is targeted at Israelis rather than Jews as a racial or ethnic group. Indeed, the problem with using the word ‘antisemitism’ is precisely that it is associated with prejudice against Jews specifically as a religious or racial group. So people do not accept that the malice against Israel is anti-Jew — or, indeed, that it is malice at all —because it is against a state which, although Jewish, does not represent all Jews. Using the word ‘antisemitism’ enables them to say that since anti-Israelism is thus not a prejudice against all Jews, the word is being used as a form of intellectual intimidation to close down legitimate criticism of Israel. This is why the word ‘antisemitism’ is very unhelpful in this context.

But the fact is that there is indeed an otherwise inexplicable malice in the animus against Israel and that it does indeed single out Jews — but as a people rather than as people. It is in fact but the latest stage in the linear progression of Jew-hatred down the centuries, from theology to race and now to nation. And it is clear that it is the same thing, from key elements of continuity between Jew-hatred today and in the past far more fundamental than the tactic of the boycott. It’s the singling out that is crucial, the fact that Jews are treated differently from the way any other group is treated. It is a prejudice against Jewish peoplehood, denying to the Jews the right to self-determination and to defend their nation that is granted to other peoples and instead singling it out uniquely for a campaign of delegitimisation based on lies. The article finally makes at least part of this point in this paragraph, in which it observes, correctly, that the boycott is predicated on the defamation of the Jews:

The Jewish State, in pursuance of its racist ideology, is perceived as pure aggressor, and the Palestinians are perceived as pure victims. The PACBI boycotters and their UCU fellow travellers would deny to Jews the rights that they upholds for other, comparable peoples. They adhere to the principle of national self-determination, except in the Jews’ case. They affirm international law, except in Israel’s case. They are outraged by the Jewish nature of the State of Israel, but are untroubled (say) by the Islamic nature of Iran or of Saudi Arabia. They regard Zionism as uniquely pernicious, rather than as merely another nationalism (just as earlier generations of anti-Semites regarded Jewish capitalists as uniquely pernicious, rather than merely as members of the capitalist class). They are indifferent to Jewish suffering, while being sensitive to the suffering of non-Jews. They dismiss anti-Semitism as a phantasm exploited by Jews to pursue their own goals. They overstate, on every occasion, and beyond reason, any case that could be made against Israel’s actions or policies, and wildly overstates the significance of the Israel/Palestinian conflict in world affairs – indeed, they put Jews at the centre of world affairs. Many of these ‘anti-Zionists’ are either anti-Semites or fellow travellers with anti-Semitism; longstanding anti-Semites now embrace ‘anti-Zionism’ as a cover for their Jew-hatred. This is because, in relation to Israel, the anti-Semite finds a protected voice. The desire to destroy Jews has been reconfigured as the desire to destroy or dismantle the Jewish State.

The point about Jew-hatred is this. It is not merely a prejudice like any other prejudice, in which nasty characteristics are ascribed to a particular group and as a result people treat its members badly. Jew-hatred has certain unique features, which revolve around singling out the Jews for treatment afforded to no other group: scapegoating them for the misdeeds of others, holding them to standards which are applied to no others, systematically telling lies about them which are told about no others, displaying an obsession with them to the exclusion of all others, and irrationally holding them to be responsible for all the ills of the world — whether this be the fall of Man from God’s grace, outbreaks of bubonic plague or the rise of Islamic terrorism.

All these characteristics are on display in the demonisation and delegitimisation of Israel by the boycotts and the rest of the obsessional campaign against it. That is why it is indeed the latest manifestation of Jew-hatred.


Article posted from Melanie Phillips’s Diary by permission:

URL to article: http://www.melaniephillips.com/diary/?p=1551


CUMPLICIDADE DO PARLAMENTO EUROPEU?

CUMPLICIDADE DO PARLAMENTO EUROPEU?

A vaga de anti-semitismo que assola a Europa, já encontra eco no Parlamento Europeu. Este artigo de Melanie Phillips denuncia a hipoocrisia das atitudes ‘politicamente correctas’ dos que mandam em Bruxelas e Estrasburgo.
Melanie Phillips’s Diary - http://www.melaniephillips.com/diary

Never again?

One of the most disturbing features of contemporary Jew-hatred is the availability on sale, in certain Islamic bookshops and on campuses around Europe, of the Tsarist forgery The Protocols of the Elders of Zion. That such a deranged and wholly discredited conspiracy theory about a purported Jewish plot to rule the world should be in circulation in modern western societies is an example of how the west is passively allowing the dissemination of material which is helping poison and inflame countless ignorant and impressionable minds and contributing to the current climate of medieval-style hysteria about the ‘world Jewish conspiracy’.

The EU is always banging on about racism, discrimination and the like. Nevertheless, not only were the Protocols published in French three months ago in Belgium but they were even briefly on display for sale inside the EU Parliament. To counter this evil, a month ago Dr Emanuele Ottolenghi, Director of the Transatlantic Institute in Brussels, sent a copy of The Plot to all MEPs and their staff. The Plot is a graphic novel by Alan Eisner which draws upon the history of this hoax. Dr Ottolenghi was subsequently astounded to receive a letter from the European Parliament saying it was refusing to distribute the book ‘due to the nature of its content’. When he asked for an explanation, he was fobbed off with conflicting excuses: they didn’t allow advertisements, the book had religious content, it had no relevance with the Parliament’s agenda. He has now lodged an appeal with the Quaestor in charge, Astrid Lulling MEP from Luxembourg (astrid.lulling@europarl.europa.eu). But so far, she has not even acknowledged receipt of his appeal — and from the rest of the Parliament, there is only silence.

So now can see just what the EU’s much-trumpeted espousal of anti-racism and human rights comes down to. It opens letters sent to MEPs — and if it doesn’t approve of their contents, it censors them and prevents MEPs from receiving them. It provides a platform for one of the most pernicious contributions to global Jew-hatred that has ever been published, which would thus appear to have ‘relevance with the Parliament’s agenda’, but refuses to distribute an antidote to it, which apparently does not.

Is this not a scandal? What are our MEPs doing allowing this to happen? And in Europe, of all places?


Article printed from Melanie Phillips’s Diary by permission: http://www.melaniephillips.com/diary

URL to article: http://www.melaniephillips.com.diary/?p=1550

Tuesday, June 12, 2007

ASSASSINAR PARA PROTEGER A HONRA

Mais uma mulher muçulmana paga com a vida

Não sabemos ao exacto quantas imigrantes muçulmanas são mortas todos os anos nos 'Estados de Direito' da UE por questões de honra. O que sabemos é que há homens europeus que acham muito bem que haja sharia nas comunidades muçulmanas.

E as feministas radicais europeias? O que dizem elas? Manifestam-se? Este artigo de Melanie Phillips comenta o último caso ocorrido na Inglaterra.


Da Melanie Phillips: http://www.melaniephillips.com/diary/?p=1548

THE LETHAL REALITY OF LONDONISTAN


Monday, June 11, 2007

MAIS SOBRE 'CLIMATOLOGIA'

NOVOS CONTESTATÁRIOS

http://www.melaniephillips.com:80/diary/?p=1547

e

RodLiddle:http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/columnists/rod_liddle/article1909925.ec

June 11, 2007

Reason fights back, again

What’s happening? That most endangered species Sanity, has now been spotted twice on the same day. In the Sunday Times, Rod Liddle observes:

The Washington Post recently quoted the following from a scientist speaking in 1972: ‘We simply cannot afford to gamble. We cannot risk inaction. The indications that our climate can soon change for the worse are too strong to be reasonably ignored.’ This chap, though, was talking about global cooling - which was the apocalyptic consensus 35 years ago. In the past 100 years or so the scientific consensus has twice held that the earth is definitely cooling (1895-1930 and then 1968-75) and twice that it is instead warming up (1930-60 and 1981 to the present). In almost every case it has been our fault and something has been needed to be done about it.

While Gerald Warner in Scotland on Sunday also tears into the, er, consensus:

Suppression of dissent is made necessary by the inconsistencies between the Greens’ propaganda and observed reality. Their claim that the polar ice-caps are melting and sea levels rising was contradicted even by the recent fourth report of the United Nations Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), which unobtrusively reduced its 2001 prediction of sea level rises by 52.7%, to preserve a minimal scientific credibility. As for the Arctic ice-cap, shrinkage has been observed - it happens seasonally - but its depth increased as it bunched up close to the Canadian land-mass. At the opposite pole, despite much-hyped film of the Larsen ice shelf fragmenting, the ice mass has increased by 8%. Temperatures in East Antarctica have fallen, which is what one would expect if the sun is the principal agent in climate change…

The CO2 hysteria is absurd, considering the minute contribution made by human beings. Of course the climate is changing - it always has done, hence the thriving vineyards of Northumberland in the 12th century and the Thames frozen three feet deep in the 19th - but human activity is largely irrelevant. The world’s climate is controlled by solar activity, by variations in the earth’s rotation and orbit, by external factors in space and, terrestrially, by clouds and volcanic activity. If the Canutes of the IPCC imagine they can control those elements, they are even more infatuated than they appear.

Reason is fighting back at last.

Sunday, June 10, 2007

A PERVERSIDADE DO 'NANNY STATE'


A ofensiva contra a família intensifica-se

Será que o 'nosso' governo socialista tentará seguir os passos do amigo Blair?

Suffer the Little Children
Num artigo publicado na Salisbury Review, Patricia Morgan denuncia a intensificação da ofensiva do governo Labour contra a família.

The Sexual Orientation regulations being tagged on to the Equality Act 2006 by ministerial edict aim to stop those who supply services, goods or facilities from discriminating on grounds of sexual orientation. With the usual duplicity it is argued that the new arrangements mirror what is already the law in employment and occupation, and simply prohibit treating people less favourably, as with race. Teachers will risk prosecution if they do not treat homosexual activity as useful and desirable as heterosexual relations. Offence is subjectively defined and given where someone feels that their ‘dignity has been violated’.

As Lord Tebbit remarked, this will inevitably ‘create not only a shadow… but a wide fear of persecution’: Home Office officials are preparing to identify schools which lack enthusiasm for rooting out ‘homophobia’ to be reported to the police, with ‘hate crime co-ordinators’ and reporting systems to be ‘marketed and distributed’ everywhere from GPS surgeries to shops to play schemes. With eight major statutes on gay rights passed since 1997, Lord Moran observed how sensitivity to homosexual lobbies has resulted in other interests and minorities being rebuffed. New gay rights were dictatorially imposed in Northern Ireland by executive fiat; avoiding primary legislation and any hope of amendment. The situation is little better in the UK — the leader of the Conservative Party has declared that he will support the measures.

The advent of civil unions has meant the term ‘partner’ replacing that of spouse/ husband/wife (so all are perceived to be in transient couplings of convenience), something now imposed on adoption agencies. The influential British Association for Adoption and Fostering, which provides training and advice, has long been as eager to further same sex adoption as it has been circumspect about transracial adoption — condemned in social work as a threat to black children’s cultural integrity. In BAAF’s ‘good practice’ guide to recruiting gay carers, the needs and interests of children hardly figure. It is not just asking for gays to have equal chances with other candidates, but making war on the ‘traditional nuclear family’ as something invented in the interests of colonial expansion, and not a way people actually live. Heterosexuality is ‘based on myths and stereotypes, and ‘gender is not biological’, but ‘a social, cultural, psychological and historical construct’. The external world is as unpredictable and illusory as the law.

While the heterosexual married family is treated with contempt, misgivings about homosexuality are characterised as a morbid fear to be fixed with reeducation sessions. Practitioners must ‘challenge’ the ‘homophobic assumptions’, of birth family and panel members, and children must be reconciled to having gay carers. All contravene guidelines about consultation. Consider if this were a black child being placed with white adoptive parents against his will.

Christians and Christian churches, schools, charities, printers and venues are directly in the firing line, since they are being coerced to provide services that aid and abet behaviours that conflict with their fundamental beliefs. The future of Catholic and Jewish adoption agencies is in the balance, and the withdrawal of public money will mean the end of their voluntary work with children and families.

The obliteration of all standards of right and wrong, true or false extends to empirical criteria and considerations. Might we expect some objective research on comparative outcomes for children placed with gay adopters? I think not. After the Bishop of Chester told his local newspaper in 2003 about research showing that some homosexuals do reorientate their sexuality (true), he was investigated by the police. The Crown Prosecution Service could not act since legislation did not then provide for specific offences based on sexuality. The counter culture neo-Marxists were right — the shock troops of gay liberation, in ridding us of the nuclear family, will sweep with it what the legacy of Western enlightenment meant by objectivity, in law or science, rationality or freedom.

Reproduzido por permissão da SALISBURY REVIEW

Friday, June 08, 2007

VACLAV KLAUS DENUNCIA O HISTERISMO

UMA VOZ LUCIDA NO MEIO DA CACAFONIA
Extracto do discurso do Presidente da República Checa Vaclav Klaus perante a comissão
American Congressional Committee on Energy and Commerce em Março deste ano.

Ao meio de tanta mediocridade, o Presidente da República Cheka Vaclav Klaus distingue-se pelo bom senso e a coragem de resistir às pressões dos seus colegas 'bem pensantes'. É economista de profissão, liberal e admirador de Hayek. Não cessa de criticar a política dirigista da União Europeia a qual ele compara à da COMECON de má memória. Fala de 'comunismo soft' e do perigo que este representa para a economia e a liberdade na Europa.

Klaus percebe o verdadeiro significado das reivindicações de Gore e os seus amigos.

Ver extractos das suas declarações em Portolani Special





STOVE, DARWIN E POPPER

David Stove against Darwin and Popper

O ARTIGO INTITULADO The Perils of Showmanship já foi publicado o ano passado neste site. Agora está publicado de novo em Portolani Special. Embora o filósofo australiano é pouco conhecido em Portugal, julgo que o meu texto pode ter algum interesse em duas áreas. Primeiro, no que diz respeito ao darwinismo. Segundo, com referència a algumas ideias de Karl Popper.

Na recente discussão (bastante preliminar, aliás) sobre a epistemologia evolucionária de Hayek tornou-se evidente que existe alguma confusão sobre certos aspectos do darwinismo. Não é de admirar. Se um eminente filósofo como Stove e os seus seguidores não conseguiram entender os ensinamentos de Darwin, é natural que assim seja entre nós.

Quanto a Popper, detestado por Stove, é ainda mais compreensível que ele continua desconhecido ou mal entendido em Portugal.

Lembro-me muito bem de um dia em 1975 na praia de Azarujinha quando estava a reler um livro de Popper, A Pobreza do Historicismo. Apareceu um amigo acompanhado de um desconhecido que ele apresentou como professor universitário de Economia. Sentaram-se e o economista pegou no meu livro. Folhou e logo jogou para a areia. Com um ar superior disse: Não o conheço. Pouco tempo depois ele foi um dos vários senhores distintos que ocuparam o posto de Ministro das Finanças.

Hoje a situação não é a mesma, graças em particular a João Carlos Espada. Em certos meios Popper até se virou moda e o próprio Mário Soares chegou a gabar-se de ser seu amigo.

Nada disto é de surpreender. Durante o Estado Novo, o obscurantismo nas ciências humanas ’oficiosas’ era flagrante. A maior parte das chamadas elites intelectuais era dominada por influências marxistas, sobretudo francesas. E em França ninguém tinha ouvido falar em Popper. Eu tinha razão para entender a situação cá. Eu também até 1966 não conhecia o nome de Popper. Hoje penso que se tivesse tido a ocasião de ler A Sociedade Aberta quando foi publicada pela primeira vez, tinha sido poupada um longo e difícil caminho para a libertação do jugo intelectual do marxismo.

Infelizmente o que acontece muito quando encontramos um pensador que nos abre os olhos é que ficamos deslumbrados e corremos o risco de substituir um guru por outro.

Na minha critica a David Stove, tentei dar um resumo do que considero os ensinamentos mais positivos de Popper. Mas não deixei de referir umas reservas.

Igualmente no que se refere ao darwinismo. Hoje, na minha avançada idade aprendi o valor do eclectismo. Estou convencida que o verdadeiro liberal não pode ser um dogmático ou um doutrinário. Queremos a liberdade para que haja verdadeiro debate e open-mindedness. Um espírito fechado é tudo menos liberal.

Thursday, June 07, 2007

UMA PERGUNTA QUE MERECE RESPOSTA

NOITES DA EURÁBIA

Aconselha-se a leitura de um artigo com o título de Eurabian Nights, disponível no Portolani Special. A autora é Srdja Trifcovic, encarregada de assuntos nacionais na revista Chronicles. A autora descreve a lamentável situação existente em zonas da França, da Holanda, da Suécia, da Noruega e da Inglaterra onde estabeleceram-se significativas comunidades de muçulmanos. O artigo não trata do problema do terrorismo mas sim da reivindicação da aplicação da lei corânica, a sharia e das reacções das autoridades locais.

A pergunta que devemos enfrentar é: qual seria a reacção dos portugueses se (ou quando) tivermos que encarar semelhante situação?

Há quem pensa que em Portugal nunca iremos chegar ao tipo de situação descrito por Trifcovic. O que nos salva neste momento é sermos um país com menos atractivos para imigrantes de que as zonas do norte da Europa. Mas atenção! Esta situação já está a mudar. Os bem-pensantes não querem a discussão do assunto. Acham que se trata de uma questão delicada. A verdade é que há muito medo e também muitos interesses involvidos. E, também, muitos idiotas úteis. Calam os que querem um livre debate com o chavão de 'racista', 'xenófobo' e outras ofensas tão estúpidas como irrelevantes.

O artigo de Trifcovic constitui uma verdadeira alerta e merece toda a nossa atenção.




Wednesday, June 06, 2007

DESCONSTRUIR UMA NAÇÃO

A
As nefastas teorias dos 'educratas'

Em Fevereiro deste ano publicou-se n'O Insurgente um texto com o título:
Como Desconstruir uma Nação. O artigo descrevia sumariamente a situação actual do ensino na Inglaterra. Esse artigo agora foi reproduzido em Portolani Special.

Também lá se encontra um texto bem maior: In Defence of Reason, onde se apresenta uma interpretação liberal da filosofia que informa uma verdadeira política educativa. Como os educratas portugueses foram beber nas águas envenenadas das teorias politicamente correctas anglo-americanas, era bom que os professores portugueses soubessem que existe outra Filosofia da Educação.