PORTOLANI
O REFERENDO SOBRE O ABORTO
Um dos maiores problemas na Europa dos nossos dias, tanto humano como económico (portanto social) é o problema demográfico. Lentamente a Europa está a morrer. Enquanto os nascimentos continuam a descer, em vez de promover a natalidade através de incentivos fiscais e apoios sociais, o governo PS e os seus aliados enviam uma clara mensagem á população que desejam a liberalização do aborto. Dizem que esta medida chamada de "despenalização" é destinada a acabar com o flagelo do aborto clandestino. É uma falácia.
O aborto livre foi, durante quase toda a vigência do regime soviético, o método contraceptivo artificial mais preferido e banalizado.
A maneira mais saudável, humana e segura de evitar o aborto clandestino é o apoio à maternidade. O recente debate televisivo foi repleto de confusões, meias verdades e algumas mentiras. Piedosa mentira é essa repetida ad nauseam que nenhuma mulher encara o aborto com indiferença, mas que todas sofrem. Há, sim, muitas mulheres que recorrem ao aborto como método contraceptivo POR ROTINA. São as que têm dinheiro para isso. Muitas são da esquerda e estão simplesmente a seguir os passos traçados pelas suas avós revolucionárias.
O aborto livre desencoraja a contracepção, fornece um péssimo exemplo para as jovens e também para os jovens (desresponsibilizando-os) e assim constitui mais um factor nos riscos da sida. O aborto livre é péssimo para a saúde da mulher e da sociedade. A sua aceitação é sintoma indelível da decadência e do lento suicídio nacional.