PORTOLANI
SALAZAR: MAIS OBSERVAÇÕES LIBERAIS
Alguns comentários provocados pelo recente texto sobre Salazar demonstram que o espírito futebolístico continua a dominar as mentes menos preparadas para debater temas políticos. Entre as características principais do liberalismo clássico são o espirito aberto ao diálogo e a capacidade de distinguir entre louvor e análise.
Imaginemos um inquérito destes em França onde os organizadores começassem por omitir o nome de Napoleão Bonaparte. Depois de ceder aos protestos imaginemos o que sucederia a seguir. Fúriosas acusações de bonapartista, legitimista ou jacobino? Ou será que os franceses, depois de dois séculos, já adquiriram mais maturidade?
Evidentemente, o caso Napoleão não é exactamente parallelo ao de Salazar por muitas razões. Em primeiro lugar o tempo que passou. Talvez a Cristina tenha razão e teremos que esperar dois séculos para discutir Salazar num ambiente mais calmo. Eu não penso assim. Pelo contrário, mais longe estamos da época salazarista mais dificil é entender as condições nacionais e internacionais desses tempos. E nós que vivemos esses anos estamos rapidamente a desaparecer. Os que viveram todo o Estado Novo na idade adulta teriam hoje cem anos. Todavia, ainda existe gente como eu que passou uma grande parte dos anos adultos a viver o salazarismo. Portanto, os jovens (pessoas com menos de sessenta anos!), se estiverem realmente interessados na história de Portugal deviam nos ouvir com alguma atenção.
1º A miséria em Portugal nos anos trinta, quarenta e cinquenta do século passado era realmente atróz. Contudo, era essa a situação por toda a Europa rural salvo nos países nórdicos. Em Portugal começou a abrandar quando a emigração e as guerras coloniais diminuiram drasticamente a mão de obra e, pela primeira vez na história do país, os empresários da cidade e dos campos tiveram sérios incentivos para investir na mecanização. O surto de produtividade nos anos sessenta foi a consequência. Não foi por nenhuma decisão do governo que isto aconteceu, mas pela conjuntura.
2º Nos anos trinta, e mais tarde, o grande obstáculo ao progresso económico era a falta de mercado interno. Salazar ou qualquer outro governante não podia, nas condições da altura, fazer muito para melhorar a situação. Certamente ele fez mais do que fizeram os sábios doutores da República, que levaram o país à bancarrota e uma situação em que nas chancelarias da Europa a palavra portugaisé significava desordem, bagunça e corrupção. Salazar proseguiu uma política económica intensamente proteccionista, totalmente contrária a todos os princípios liberais. Na situação de crise económica mundial, a autarcia praticada por Salazar, protegeu o país de maior parte dos efeitos da Grande Depressão. Havia ordem mas a pobreza pouco melhorou. Bem podiam pregar os raros comunistas. Os soviéticos tinham a solução na colectivização dos campos. O que não explicavam é que o resultado foi a grande fome e a morte de milhões de camponeses russos.
3º Quanto à questão da ameaça nazi sobre a Península. É muito engraçado à volta da mesa do café especular sobre o “might-have-been” da história. Os ingleses também o fazem. (Se os alemães tivessem invadido...?) O que interessa é o que realmente aconteceu e não o que teriam sido as intenções de determinada figura em determinadas circunstâncias. O que de facto aconteceu nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial foi que em Portugal os governantes e as pessoas informadas receiavam, com ou sem razão, uma invasão hitleriana. Os interessados podem consultar o grande livro branco em onze volumes Dez Anos de Política Externa (1930-47) A Nação Portuguesa e a Segunda Guerra Mundial para ler os documentos relevantes e a interessantíssima correspondência entre os nossos governantes, os embaixadores e representantes de Portugal no estrangeiro e governantes de outros países. Também a biografia de Salazar por Franco Nogueira traz muitos elementos valiosos. Independentmente disso eu própria posso testemunhar dos receios da época. O Consul Geral de Portugal em Londres apresentou-se ao Governo inglês oferecendo-se para chefiar um governo português em exílio caso Portugal fosse ocupado. O meu pai que estava no Consulado de Liverpool, despachou-nos, a minha mãe, eu e o meu irmão para os Estados Unidos, preferindo arriscar as nossas vidas na perigosa travessia por barco do Atlântico a enviar-nos para Portugal para escapar aos bombardeamentos. Receava que num Portugal ocupado a minha mãe como britànica e nós nascidos na Inglaterra tivessemos dissabores com o ocupante.
Portanto tentar tirar o mérito da política de neutralidade de Salazar, dizendo post factum que Hitler nunca teve intenções de invadir a península, não tem cabimento. Um homem de estado não pode brincar às adivinhas.
Portugueses da antiga oposição e especialmente os comunistas, cujo ódio visceral a Salazar ultrapassa os limites de racionalidade, parecem incapazes de examinar o fenómeno do Salazarismo com calma. Sobretudo o que impressiona é que foram até hoje incapazes de oferecer uma alternativa credível ao Estado Novo. O PCP era fraco nos anos trinta mas sem a repressão tinha crescido e tido a possibilidade de trazer a guerra civil aquém fronteira. Era isso que Salazar em parceria com Franco evitou. Até as sublevações nas colónias Salazar sempre seguiu uma política de prevenção. Era suposto ser autor da famigerada frase ”um safanão a tempo!” Toda a história do comunismo ensina que a desordem e o desgoverno sempre favorecem os comunistas, o que veio a confirmar-se nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril.
É aquí que reside o paradoxo do liberalismo. É basicamente o paradoxo da democracia. Nos dias de hoje é o paradoxo do Iraq e de todos os Estados falhados.
Portugal no 28 de Maio de 1926 era um Estado falhado. Salazar, ditador, conseguiu retirar o país das ruinas. Democracia e liberalismo só florescem na prosperidade.
É por essa razão que os extremistas da esquerda e da direita regozijam com o colapso económico. Hoje a sua amargura e malevolência devem-se ao facto que não foram eles que trouxeram tempos mais prósperos para Portugal.
Thursday, October 12, 2006
Causa Liberal
Causa Liberal
SALAZAR: UM OLHAR DESCOMPLEXADO
Discutir Salazar apresenta um desafio para quem se considera um liberal no sentido clássico. Há meio século assim me considero. Quando acordei pela verdade sobre o comunismo, ainda levei algum tempo para começar a entender a natureza complexa do problema português dentro do contexto da Europa do seu tempo. Longe vai o tempo em que colaborei num livro intitulado Oldest Ally: A Portrait of Salazar’s Portugal (1961) traduzido para francês, espanhol e checo. Injusto para com Salazar, foi um sucesso nos meios anti-fascistas, excepto entre os comunistas portugueses, que queriam controlar o conteudo e não conseguiram. Os salazaristas também não gostaram. Durante onze anos fui proibida de entrar em Portugal. Portanto é evidente que não venho de nenhuma linhagem salazarista. Estes apontamentos são fruto de uma reflexão extremamente longa e penosa.
Como se vê pela actual polémica ainda poucos são capazes de abordar a figura de Salazar e o seu regime de um modo objectivo e desapaixonado. Este facto em si é já uma indicação de que Salazar tenha marcado singularmente a história de Portugal. O problema na realidade é outro. Não é se ele marcou, mas como é que marcou. Naturalmente os que se consideram prejudicados pelo regime salazarista e a pós-revolucionária derrota da esquerda têm uma apreciação extremamente negativa, enquanto o outro lado é mais ecléctico e as suas motivações mais variadas, mas muitas vezes igualmente subjectivas.
Praticamente ninguém quer tocar no nó da questão. É demasiado chocante para os bem-pensantes de todos os quadrantes. A direita, em geral, ainda receia o rótulo de “anti-comunista primário”. Todavia a verdade neste caso não é complexa. É bem primária, isto é: simples. Qualquer observador imparcial, despido de preconceitos herdados, é obrigado a reconhecer que tanto Salazar como Franco salvaram não só a Peninsula Ibérica, mas também a Europa do comunismo. Talvez nem um nem outro tivesse total consciência das vastas consequências das suas tomadas de posição, e funcionasse, cada um a favor prioritariamente do que julgava ser o interesse do seu país. Mas a sociedade e a história são assim: tal como no mercado económico, um imenso número de factores, parecendo independentes, se conjugam para trazer consequências que nenhum dos individúos involvidos havia planeado. Quando Salazar alcançou o poder nos fins dos anos 20 o seu primeiro objectivo foi o de pôr fim à desordem nas ruas e nas contas. Era anti-comunista convicto e coerente, mas o inimigo prioritário era a desordem; que esta podia facilitar o avanço do comunismo era incidental. Toda a sua política interna destinava-se a estabelecer e manter a ordem a qualquer custo. Se o custo em muitas áreas foi o não demasiado alto não vem aqui ao caso. Na década dos 30 Salazar manteve Portugal fora do conflito espanhol e paralelamente do eixo italo-germânico. Com imensa destreza e sensibilidade para os interesses nacionais e internacionais conseguiu manobrar numa corda-bamba entre o velho aliado e os dois novos tiranos.
Durante a Segunda Guerra Mundial persistiu nesta política e manteve Portugal fora da guerra ao mesmo tempo convencendo Franco a manter também a neutralidade, enquanto na fronteira dos Pirineus esperavam, ameaçadores, dez divisões panzer prontos a invadir.
Sem a neutralidade dos dois governos ibéricos as forças do Eixo podiam ter ocupado a peninsula fechando o mediterraneo aos aliados. (A presente geração esquece ou nunca reparou que Portugal é dos poucos países do mundo que goza mais de século e meio de paz no seu território. E que passaram quase duzentos anos desde que o solo português conheceu as botas de qualquer soldadesca estrangeira.)
Depois da guerra, quando a nossa oposição anti-salazarista sonhava com a queda do regime, Salazar prosseguiu implacavelmente com a mesma política. America e a Grã Bretanha, pelo desconsolo dos oposicionistas portugueses, apoiaram Salazar, entendo perfeitamente o perigo da URSS, através dos seus agentes locais, extender as suas garras até o Atlântico. O mundo livre pagou um preço, na área da credibilidade democrática, por este apoio aos regimes ibéricos.
Todos conhecem o desfeixo. A URSS desmoronou-se. Para quem tem olhos de ver tanto o socialismo como o marxismo sofreram estrondoso descrédito. Todavia, o comunismo não morreu. Em toda a parte sobrevive como uma miasma venenosa. Hoje, em nome da democracia (que eles nem sabem o que é) os “idiotas úteis” querem eliminar Salazar da história de Portugal enquanto enaltecem Fidel Castro e outros sanguinários ditadores. A História não lhes ensinou nada nem eles querem aprender.
Quanto à política colonial de Salazar esta é sem dúvida criticável. Tal como a dos britânicos na India, na Malásia, no Chipre, no Kenya, na Irlanda. Ou dos holandeses na Indonésia. Ou dos franceses na Indochina e na Argélia. Mas aqui também, na questão colonial, nunca podemos esquecer o factor soviético e a guerra fria. No que diz respeita às colónias portuguesas o que é certo, depois de tanto sangue derramado, é que não fica nada bem aos luminários da esquerda criticar Salazar. Não foi ele o responsável pela descolonização histérica e desastrosa que levou às guerras civis de Angola, Moçambique e Timor, onde morreram muitíssimo mais homens, mulheres e crianças do que alguma vez no tempo de Salazar.
SALAZAR: UM OLHAR DESCOMPLEXADO
Discutir Salazar apresenta um desafio para quem se considera um liberal no sentido clássico. Há meio século assim me considero. Quando acordei pela verdade sobre o comunismo, ainda levei algum tempo para começar a entender a natureza complexa do problema português dentro do contexto da Europa do seu tempo. Longe vai o tempo em que colaborei num livro intitulado Oldest Ally: A Portrait of Salazar’s Portugal (1961) traduzido para francês, espanhol e checo. Injusto para com Salazar, foi um sucesso nos meios anti-fascistas, excepto entre os comunistas portugueses, que queriam controlar o conteudo e não conseguiram. Os salazaristas também não gostaram. Durante onze anos fui proibida de entrar em Portugal. Portanto é evidente que não venho de nenhuma linhagem salazarista. Estes apontamentos são fruto de uma reflexão extremamente longa e penosa.
Como se vê pela actual polémica ainda poucos são capazes de abordar a figura de Salazar e o seu regime de um modo objectivo e desapaixonado. Este facto em si é já uma indicação de que Salazar tenha marcado singularmente a história de Portugal. O problema na realidade é outro. Não é se ele marcou, mas como é que marcou. Naturalmente os que se consideram prejudicados pelo regime salazarista e a pós-revolucionária derrota da esquerda têm uma apreciação extremamente negativa, enquanto o outro lado é mais ecléctico e as suas motivações mais variadas, mas muitas vezes igualmente subjectivas.
Praticamente ninguém quer tocar no nó da questão. É demasiado chocante para os bem-pensantes de todos os quadrantes. A direita, em geral, ainda receia o rótulo de “anti-comunista primário”. Todavia a verdade neste caso não é complexa. É bem primária, isto é: simples. Qualquer observador imparcial, despido de preconceitos herdados, é obrigado a reconhecer que tanto Salazar como Franco salvaram não só a Peninsula Ibérica, mas também a Europa do comunismo. Talvez nem um nem outro tivesse total consciência das vastas consequências das suas tomadas de posição, e funcionasse, cada um a favor prioritariamente do que julgava ser o interesse do seu país. Mas a sociedade e a história são assim: tal como no mercado económico, um imenso número de factores, parecendo independentes, se conjugam para trazer consequências que nenhum dos individúos involvidos havia planeado. Quando Salazar alcançou o poder nos fins dos anos 20 o seu primeiro objectivo foi o de pôr fim à desordem nas ruas e nas contas. Era anti-comunista convicto e coerente, mas o inimigo prioritário era a desordem; que esta podia facilitar o avanço do comunismo era incidental. Toda a sua política interna destinava-se a estabelecer e manter a ordem a qualquer custo. Se o custo em muitas áreas foi o não demasiado alto não vem aqui ao caso. Na década dos 30 Salazar manteve Portugal fora do conflito espanhol e paralelamente do eixo italo-germânico. Com imensa destreza e sensibilidade para os interesses nacionais e internacionais conseguiu manobrar numa corda-bamba entre o velho aliado e os dois novos tiranos.
Durante a Segunda Guerra Mundial persistiu nesta política e manteve Portugal fora da guerra ao mesmo tempo convencendo Franco a manter também a neutralidade, enquanto na fronteira dos Pirineus esperavam, ameaçadores, dez divisões panzer prontos a invadir.
Sem a neutralidade dos dois governos ibéricos as forças do Eixo podiam ter ocupado a peninsula fechando o mediterraneo aos aliados. (A presente geração esquece ou nunca reparou que Portugal é dos poucos países do mundo que goza mais de século e meio de paz no seu território. E que passaram quase duzentos anos desde que o solo português conheceu as botas de qualquer soldadesca estrangeira.)
Depois da guerra, quando a nossa oposição anti-salazarista sonhava com a queda do regime, Salazar prosseguiu implacavelmente com a mesma política. America e a Grã Bretanha, pelo desconsolo dos oposicionistas portugueses, apoiaram Salazar, entendo perfeitamente o perigo da URSS, através dos seus agentes locais, extender as suas garras até o Atlântico. O mundo livre pagou um preço, na área da credibilidade democrática, por este apoio aos regimes ibéricos.
Todos conhecem o desfeixo. A URSS desmoronou-se. Para quem tem olhos de ver tanto o socialismo como o marxismo sofreram estrondoso descrédito. Todavia, o comunismo não morreu. Em toda a parte sobrevive como uma miasma venenosa. Hoje, em nome da democracia (que eles nem sabem o que é) os “idiotas úteis” querem eliminar Salazar da história de Portugal enquanto enaltecem Fidel Castro e outros sanguinários ditadores. A História não lhes ensinou nada nem eles querem aprender.
Quanto à política colonial de Salazar esta é sem dúvida criticável. Tal como a dos britânicos na India, na Malásia, no Chipre, no Kenya, na Irlanda. Ou dos holandeses na Indonésia. Ou dos franceses na Indochina e na Argélia. Mas aqui também, na questão colonial, nunca podemos esquecer o factor soviético e a guerra fria. No que diz respeita às colónias portuguesas o que é certo, depois de tanto sangue derramado, é que não fica nada bem aos luminários da esquerda criticar Salazar. Não foi ele o responsável pela descolonização histérica e desastrosa que levou às guerras civis de Angola, Moçambique e Timor, onde morreram muitíssimo mais homens, mulheres e crianças do que alguma vez no tempo de Salazar.
Wednesday, October 11, 2006
PORTOLANI
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QUE DIREITOS HUMANOS?
Crescem os poderes do Mega-Estado Europeu
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em Estrasburgo acaba de apoiar a decisão de um tribunal alemão que proibe os pais de educarem os filhos em casa. O presidente do Congresso Mundial das Famílias Dr Allan Carlson expressou a sua revolta perante a atitude do tribunal.
"'The ban was instituted by the Nazis and it's a device worthy of the Nazis,' disse Carlson, 'The Euro Convention on Human Rights notwithstanding, the court specifically held that parents do not have a right to direct children's education."
A Convenção Europeia reconhece os direitos dos pais de assegurar que a educação e instrução dos filhos seja em conformidade com as suas convicções religiosas e filosóficas.
Parece, no entanto, que o tribunal não reconhece a Convenção.
Ler mais:
www.worldcongress.org
ou
www.profam.org
QUE DIREITOS HUMANOS?
Crescem os poderes do Mega-Estado Europeu
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em Estrasburgo acaba de apoiar a decisão de um tribunal alemão que proibe os pais de educarem os filhos em casa. O presidente do Congresso Mundial das Famílias Dr Allan Carlson expressou a sua revolta perante a atitude do tribunal.
"'The ban was instituted by the Nazis and it's a device worthy of the Nazis,' disse Carlson, 'The Euro Convention on Human Rights notwithstanding, the court specifically held that parents do not have a right to direct children's education."
A Convenção Europeia reconhece os direitos dos pais de assegurar que a educação e instrução dos filhos seja em conformidade com as suas convicções religiosas e filosóficas.
Parece, no entanto, que o tribunal não reconhece a Convenção.
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www.worldcongress.org
ou
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Tuesday, October 10, 2006
PORTOLANI
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Clinton e a Coreia do Norte
By Ben Johnson
Guess who gave North Korea a nuclear reactor, opposed missile defense, and still thinks we can buy off the rogue regime? Mais...
http://www.frontpagemag.com/Articles/Printable.asp?ID=24826
Clinton e a Coreia do Norte
By Ben Johnson
Guess who gave North Korea a nuclear reactor, opposed missile defense, and still thinks we can buy off the rogue regime? Mais...
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Monday, October 09, 2006
PORTOLANI
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Mais um modernizador muçulmano.
La rue arabe n'existe pas, mais la rue de l'islam, la rue de Dieu, existe.
Uma entrevista de Mohamed Kacimi, escritor argelino, no jornal francês Libération.
Mohamed Kacimi, né en Algérie, pose un regard sans illusions sur le monde arabe et l'islam. Sur ces sociétés «profondément communautaires, tribales» où «la notion d'individu n'existe pas». Où l'intellectuel est constamment écarté, tant la soumission au texte religieux et le mépris de l'esprit y sont grands. Mohamed Kacimi est né en 1955 à El Hamel (Algérie) dans une famille de théologiens. En 1987, il publie son premier roman, le Mouchoir (l'Harmattan). Puis, avec Chantal Dagron, Arabe, vous avez dit arabe ? (Balland). Passionné par la Bible, il écrit, toujours avec Chantal Dagron, un essai sur l'imaginaire religieux, Naissance du désert (Balland) puis le Jour dernier, (Stock). Mohamed Kacimi a écrit aussi pour le théâtre : 1962, évocation des utopies et des rêves de l'enfance algérienne, la Confession d'Abraham (Gallimard, 2000). Pour la Comédie-Française, il conçoit Présences de Kateb et l'adaptation de Nedjma de Kateb Yacine. Dernier ouvrage paru : Terre sainte, (l'Avant Scène, 2006). Il est en outre président de l'association d'auteurs Ecritures vagabondes....mais
http://www.liberation.fr/transversales/weekend/2009081.FR.php
Mais um modernizador muçulmano.
La rue arabe n'existe pas, mais la rue de l'islam, la rue de Dieu, existe.
Uma entrevista de Mohamed Kacimi, escritor argelino, no jornal francês Libération.
Mohamed Kacimi, né en Algérie, pose un regard sans illusions sur le monde arabe et l'islam. Sur ces sociétés «profondément communautaires, tribales» où «la notion d'individu n'existe pas». Où l'intellectuel est constamment écarté, tant la soumission au texte religieux et le mépris de l'esprit y sont grands. Mohamed Kacimi est né en 1955 à El Hamel (Algérie) dans une famille de théologiens. En 1987, il publie son premier roman, le Mouchoir (l'Harmattan). Puis, avec Chantal Dagron, Arabe, vous avez dit arabe ? (Balland). Passionné par la Bible, il écrit, toujours avec Chantal Dagron, un essai sur l'imaginaire religieux, Naissance du désert (Balland) puis le Jour dernier, (Stock). Mohamed Kacimi a écrit aussi pour le théâtre : 1962, évocation des utopies et des rêves de l'enfance algérienne, la Confession d'Abraham (Gallimard, 2000). Pour la Comédie-Française, il conçoit Présences de Kateb et l'adaptation de Nedjma de Kateb Yacine. Dernier ouvrage paru : Terre sainte, (l'Avant Scène, 2006). Il est en outre président de l'association d'auteurs Ecritures vagabondes....mais
http://www.liberation.fr/transversales/weekend/2009081.FR.php
Sunday, October 08, 2006
PORTOLANI
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Uma voz muçulmana
As an American Muslim who grew up loving his religion, I do not feel any happiness, nor do I see anything positive in realizing that the world now fears Muslims. IN FACT, I AM VERY SADDENED AND DEEPLY TROUBLED BY THESE DEVELOPMENTS. I AM VERY ANGRY AT THE RADICALS WITHIN MY FAITH WHO HAVE USED MY RELIGION AS A PLATFOR TO ESPOUSE HATE, PERPERTRATE ACTS OF VIOLENCE AND CREATE FEAR WITHIN THE JUDEO-CHRISTIAN WORLD. Mais....
http://www.frontpagemagazine.com/Articles/ReadArticle.asp?ID=24790
Uma voz muçulmana
As an American Muslim who grew up loving his religion, I do not feel any happiness, nor do I see anything positive in realizing that the world now fears Muslims. IN FACT, I AM VERY SADDENED AND DEEPLY TROUBLED BY THESE DEVELOPMENTS. I AM VERY ANGRY AT THE RADICALS WITHIN MY FAITH WHO HAVE USED MY RELIGION AS A PLATFOR TO ESPOUSE HATE, PERPERTRATE ACTS OF VIOLENCE AND CREATE FEAR WITHIN THE JUDEO-CHRISTIAN WORLD. Mais....
http://www.frontpagemagazine.com/Articles/ReadArticle.asp?ID=24790
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Tapar o rosto ou não tapar?
Desde as declarações do ex-ministro britânico Jack Straw a semana passada, a comunicação inglesa não para de falar do uso do véu pelas mulheres muçulmanas. Em comparação com outros aspectos da cultura muçulmana esta "moda" feminina parece um factor menor. No entanto da pequena faisca deflagrou um incêndio que ameaça alastrar e até a normalmente supina Igreja de Inglaterra acordou de repente
http://www.melaniephillips.com/diary/?p=1347
http://www.melaniephillips.com/diary/?p=1349
Tapar o rosto ou não tapar?
Desde as declarações do ex-ministro britânico Jack Straw a semana passada, a comunicação inglesa não para de falar do uso do véu pelas mulheres muçulmanas. Em comparação com outros aspectos da cultura muçulmana esta "moda" feminina parece um factor menor. No entanto da pequena faisca deflagrou um incêndio que ameaça alastrar e até a normalmente supina Igreja de Inglaterra acordou de repente
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